Por Fabio Arruda Mortara*
Perdem cada vez mais força e credibilidade as campanhas, que se utilizam até mesmo da transmissão de simples e-mails, contra o hábito de imprimir e que procuram associar a produção de livros, cadernos, jornais, revistas, embalagens e outros produtos gráficos ao corte indevido de árvores. Tais informações sensibilizam cada vez menos pessoas, à medida que se disseminam informações corretas e verdadeiras sobre a questão.
Em alguns países, o manejo de florestas nativas para a produção de celulose e papel é absolutamentesustentável. No Brasil, é melhor ainda, pois 100% desses insumos têm como origem as florestas plantadas, principalmente de eucalipto e pinus. Ou seja, cultivadas em áreas degradadas por outras atividades e, depois, colhidas para uso industrial. Em seguida, nova floresta é plantada, perpetuando o ciclo do plantio e colheita. O manejo também é sustentável, mantido pelas certificações que garantem a redução dos impactos ambientais e promove o desenvolvimento socioeconômico. Ademais, na fase de crescimento, as árvores sequestram grande quantidade de carbono, retirando da atmosfera gases que causam o efeito estufa.
Essa atividade de cultivo, fundamental para a cadeia produtiva da comunicação impressa, tem total congruência com a comemoração do Dia Internacional das Florestas (21 de março), que integra o calendário oficial da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). A data, que marca o início da primavera no Hemisfério Norte, objetiva salientar globalmente a importância das florestas para a manutenção da vida na Terra e a necessidade imediata de preservá-las.
A mensagem também apresenta total correlação com a campanha mundial Two Sides, que chegou ao Brasil em 2014, para difundir a sustentabilidade econômica, social e ambiental da cadeia produtiva do papel e da indústria gráfica. A iniciativa surgiu na Inglaterra e hoje está presente em 13 países europeus, nos Estados Unidos, Canadá, África do Sul, Austrália e Brasil. Aqui, o movimento conta com 42 entidades signatárias, que congregam cerca de 80 mil empresas, geradoras de 615 mil empregos diretos e faturamento anual de US$ 40 bilhões.
A cadeia produtiva do papel e da comunicação impressa é uma das mais sustentáveis econômica, social e ambientalmente. No Brasil, emprega milhões de trabalhadores, sendo mais de 200 mil somente nas cerca de 20 mil gráficas. O cultivo de florestas, dentre outros valores agregados, preserva florestas nativas, protege a biodiversidade, o solo e as nascentes, restaura áreas degradadas, é fonte de energia renovável e contribui para a mitigação das mudanças climáticas.
Se dependesse unicamente da produção gráfica e do fabrico de celulose e papel, não se cortaria uma árvore nativa sequer no Brasil, onde, assim como na América Latina como um todo, ainda é necessário conter o desmatamento, provocado, dentre outras causas, pelo contrabando de madeira, grilagem de terras, lavouras clandestinas e desrespeito às reservas indígenas. Entre 2010 e 2015, a despeito de muitos avanços, as perdas florestais na região ainda foram de 2,18 milhões de hectares.
É isso que o Brasil precisa combater, ao invés de perder tempo acusando livros, jornais, revistas, cadernos e embalagens de vilania ambiental. Os impressos são sustentáveis e, enquanto mídias da informação e do conhecimento, sua disseminação é fundamental para formar novas gerações mais conscientes sobre a necessidade premente de preservar o meio ambiente e todo o patrimônio vegetal de nosso país.
- See more at: http://www.graphprint.com.br/noticias/view/6405/sustentabilidade-da-arvore-ao-livro.html#sthash.Ws06KTtx.Xt1YJctl.dpuf
Seguindo as mais modernas tendências mundiais, a Gráfica J. Andrade está inserida na Bolsa de Resíduos da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe que se propõe a identificar e apoiar iniciativas de gestão ambiental que permitam a redução, o reuso, a reciclagem de resíduos industriais gerados a partir de processos de produção, dentro de uma visão socioeconômica.
Dentre seus principais objetivos, estão a identificação e disponibilização de informações sobre resíduos industriais passíveis de transformação, promovendo o do relacionamento entre agentes que geram resíduos e possíveis usuários, visando seu aproveitamento econômico, a disseminação de tecnologias de utilização dos resíduos com vistas a criar projetos de geração de emprego e renda, e no fomento de novos investimentos.
Sob o enfoque de que o resíduo de uma empresa pode ser a matéria prima ou insumo necessário para outra, formando, desse modo, uma verdadeira cadeia de aproveitamentos, a FIES disponibiliza, através da Bolsa de Resíduos, um ambiente de relacionamento que visa, também, reduzir o impacto negativo dos rejeitos, atribuindo a esses um valor.
A partir da Bolsa de Resíduos, o meio acadêmico e institutos de pesquisa estarão estimulados à busca de tecnologias capazes de operar a utilização dos rejeitos das indústrias e da sociedade em geral. Por sua vez, empresários e investidores terão despertado o interesse por essas tecnologias, uma vez disponíveis Bolsas de fomento capazes de financiá-las e as entidades regulatórias, para o encaminhamento de problemas legais a elas relacionados.
A Bolsa de Resíduos é, sim, uma espécie de agência de fomento de tecnologia e de melhoria ambiental, ao estimular o aproveitamento dos resíduos em projetos economicamente autossustentáveis.
Além das informações relacionadas aos resíduos propriamente ditos, em espécie, volumes, forma de estoque, local, periodicidade do fornecimento, a Bolsa de Resíduos oferecerá informações gerais sobre a legislação ambiental, notícias locais e nacionais relacionadas ao meio ambiente, link’s de entidades com atuação vinculada ao esforço ambiental.
Através do e-mail bolsaderesiduos@fies.org.br a Federação das Indústrias do Estado de Sergipe manterá um canal de relacionamento direto com os participantes da Bolsa de Resíduos, abrindo uma nova fase para o segmento industrial sergipano.
Para a Gráfica J. Andrade a Responsabilidade Ambiental é algo que vai muito além da teoria, a exemplo disso é a parceria firmada com a ONG Projeto Canto Vivo, em que são doados Tag´s em papel reciclado para o acondicionamento das sementes de diversas árvores, que posteriormente serão distribuídas em nosso estado. Conheça um pouco mais do trabalho executado pela Canto Vivo.
A Serra de São José, localizada próximo à cidade sergipana de Campo do Brito, sofreu uma queimada há 5 anos. Desde então, a natureza do local está incapacitada de se recuperar por conta própria.
Frente a isso, o programa federal Pró-Jovem Cidadão, cujo intuito é a profissionalização de adolescentes para o mercado de trabalho, entrou em contato com a Canto Vivo a fim de realizar uma parceria em prol do reflorestamento da área. A recuperação da Serra de São José pode trazer muitos benefícios para Campo do Brito e seus cidadãos, atraindo turistas e oferecendo maiores possibilidades de trabalho dentro do ramo turístico e hoteleiro.
O projeto foi iniciado há 2 anos. As espécies de mudas adequadas para o reflorestamento são separadas e preparadas com antecedência. O transporte das mudas é feito da capital até a serra. Lá, a coordenadora da Canto Vivo refloresta o local em conjunto com os adolescentes do Pró-jovem. Mais do que a recuperação da área, o projeto tem como objetivo o ensino do processo de reflorestamento aos jovens.
Infelizmente, a falta de recursos permite que o reflorestamento só possa ser realizado uma vez ao ano. Desse modo, a serra só poderá ser completamente recuperada dentro de um período de 10 anos.
As marisqueiras de Nossa Senhora do Socorro representam uma comunidade de mulheres jovens carentes, em sua maioria solteiras, cujas famílias não tiveram condições de sustentá-las e a seus filhos. Vivendo em casebres, elas dependem da coleta no mangue para garantir a sobrevivência. Atualmente, já existem mais de 500 casebres ao longo do mangue, que não possuem qualquer saneamento básico ou infra-estrutura, correndo o risco de desabamentos a qualquer momento.
O projeto de arborização do local ocupado pelas marisqueiras foi inicialmente idealizado por um morador de Nossa Senhora do Socorro. Entretanto, a Canto Vivo enxergou a necessidade de uma ajuda mais efetiva para essa comunidade. Será realizada uma doação de ervas medicinais, cuja utilização e benefícios serão devidamente explicados às marisqueiras a fim de auxiliar no combate a doenças. A ONG também está desenvolvendo a criação de mini-hortas, no formato vertical, em garrafas PET. O objetivo dessa ação é auxiliar no sustento básico dessas famílias, ensinando-as a produzir uma parte da sua alimentação sem a necessidade de recursos avançados ou grandes espaços.
O trabalho a ser realizado com as marisqueiras objetiva a aliança entre o meio ambiente e a comunidade, trazendo equilíbrio e benefícios para ambos os lados.
Sensibilizar as pessoas sobre a importância e os benefícios da conservação do meio ambiente mediante a realização de projetos educacionais direcionados ao aumento da área verde plantada a nível regional, influenciando na construção de um equilíbrio saudável entre seres humanos e natureza.
Aumentar a quantidade de área verde em Sergipe, incentivando atitudes da população para que ela venha a se torna o principal agente protetor do meio ambiente,
Respeito; Integração; Dedicação; Iniciativa